Cunnus

Cunnus

sábado, junho 04, 2016

segunda-feira, maio 23, 2016

Dream of the Fisherman's Wife

LARGE OCTOPUS: My wish comes true at last, this day of days; finally I have you in my grasp! Your "bobo" is ripe and full, how wonderful! Superior to all others! To suck and suck and suck some more. After we do it masterfully, I'll guide you to the Dragon Palace of the Sea God and envelop you. "Zuu sufu sufu chyu chyu chyu tsu zuu fufufuuu..."

MAIDEN: You hateful octopus! Your sucking at the mouth of my womb makes me gasp for breath! Aah! yes... it's...there!!! With the sucker, the sucker!! Inside, squiggle, squiggle, oooh! Oooh, good, oooh good! There, there! Theeeeere! Goood! Whew! Aah! Good, good, aaaaaaaaaah! Not yet! Until now it was I that men called an octopus! An octopus! Ooh! Whew! How are you able...!? Ooh! "yoyoyooh, saa... hicha hicha gucha gucha, yuchyuu chyu guzu guzu suu suuu...."

LARGE OCTOPUS: All eight limbs to intertwine with!! How do you like it this way? Ah, look! The inside has swollen, moistened by the warm waters of lust. "Nura nura doku doku doku..."

MAIDEN: Yes, it tingles now; soon there will be no sensation at all left in my hips. Ooooooh! Boundaries and borders gone! I've vanished....!!!!!!

SMALL OCTOPUS: After daddy finishes, I too want to rub and rub my suckers at the ridge of your furry place until you disappear and then I'll suck some more. "chyu chyu.."

segunda-feira, maio 16, 2016

Desejo!

Quando ela o viu pela primeira vez não foi com o olhar. Não o poderia descrever fisicamente nesse momento, não saberia dizer se era alto ou baixo, gordo ou magro, se tinha um queixo recto, costas largas, braços musculados. Na realidade, nesse primeiro momento ela nem poderia precisar se ele era mesmo um Ele, um homem, um macho da sua espécie. Não.
Ela viu-o pela forma como o seu corpo o viu, o percebeu e reagiu. Viu-o na sua pele a eriçar, apesar do imenso calor que de repente emanava, a sensibilidade que sentia à flor-da-pele, em que a brisa que soprava lhe afagava o corpo e a fazia gemer baixinho, de prazer e de torpor. Como se um amante experiente, paciente, numa tarde quente de amor intenso lhe retirasse as peças de roupa que trazia, uma por uma, e as deixasse caídas no chão.
Viu-o na sua própria respiração entrecortada, no seu peito que subia e descia a um ritmo acelerado, fora do normal, com a boca entreaberta para lhe permitir respirar melhor, como se tivesse acabado de correr uma grande distância e precisasse de recuperar o fôlego. O seu coração batia a um ritmo que a assustava, não percebia o que se estava a passar.
Viu-o na sua garganta seca, na constante necessidade de engolir, de beber qualquer coisa, o que fosse que parasse o carrocel da sua cabeça, esse remoínho que lhe misturava os conhecimentos com as ignorâncias, as certezas com as dúvidas, e os devolvia a uma mente em branco como seres que ela desconhecia e que povoavam um imaginário que ela não sabia ter... e a faziam pensar, sentir e dizer coisas que não eram dela, coisas que não eram ela mas que, incrível que fosse, eram as coisas que se ouvia pensar, sentir e dizer. Como se dentro de si tivesse uma pessoa que desconhecia, que tinha uma pessoa que desconhecia... numa dessas ilusões de óptica que não são verdadeiramente ilusões, que nos mostram não o nosso reflexo em composições caleidoscópicas infinitas, mas as diversas estruturas dentro de nós, e dentro dos nós dentro de nós. Via-se desconhecida e imensa, frágil e potente, etérea e corpórea.
Olhou em volta, sabia que ele estava ali mas não o conseguia ver, não com os olhos. Aliás, estes não serviam verdadeiramente para ver, os seus olhos mostravam mais que viam. Era como se fossem a tela de projecção do sangue que lhe corria nas veias, como se mostrassem - a ele e ao mundo - a falta de pé em que se encontrava, esta sensação de boiar num mar profundamente azul, azuladamente profundo e sem fim, que nos pode erguer ou engolir a qualquer momento.
Então ela viu ainda de uma outra forma. Viu-se a ela mesma, pelos olhos dele, no olhar dele que começava a descobrir cada pedacinho da sua pele, como uma labareda que vai lambendo, abraçando e apropriando-se do outro corpo. Começou no pulso, primeiro como uma carícia quase imperceptível, tão subtil que exigia que focasse toda a sua atenção para senti-la. Depois como um leve roçar de lábios na pele, cada vez mais sentida, cada vez mais ousada, até ser um beijo quente e molhado. O sangue dela entrou em turbilhão e sentiu-se virar ligeiramente o braço, em oferta àquela boca que lhe dava prazer. A boca registou esse movimento e tomou-o pelo que era, um convite, que esse beijo subisse o antebraço e se agarrasse ao interior do cotovelo e o chupasse como uma fruta madura e sumarenta e continuasse. O percorrer a axila com esta língua quente, que prazer! A labareda lambia a sua axila como se estivesse a lamber um gelado que se derretia, de baixo para cima, de forma metódica, fazendo questão de cobri-la toda, bem devagarinho.
Ela entrega-se. Queria poder senti-lo no seu corpo todo, queria poder sentir o corpo dele da mesma maneira, pôr na boca os seus dedos dos pés e percorrer - com a sua boca, com a sua pele - as pernas dele, enrolar-se à volta das coxas dele e roçar-se nelas como uma gata que recebe um mimo desejado. Queria poder seguir com o seu rosto a curva das nádegas dele e depositar, aí onde as costas acabam, o primeiro dos beijos húmidos, tão húmidos quanto ela, que iriam percorrer as costas dele até chegar ao pescoço.
Ela queria, precisava de o ouvir ter prazer, gemer, pois isso alimentava o seu próprio prazer, fazia-a sentir o seu coração bater mais forte na sua nuca, nas suas coxas, nas suas entranhas.
De repente começou a ouvi-lo, na sua voz sem som ele dizia-lhe "Eu quero-te, eu desejo-te, entrega-te a mim!", e ela respondia baixinho, um quase inaudível mas inconfundível "sim". "Deixa-me mostrar-te o que é o prazer sem fim, sem culpas, sem preconceitos, deixa-me mostrar-te quem eu sou e onde vivo dentro de ti".
Já não lhe podia responder com a voz mas fazia-o com cada fibra do seu corpo, da sua vontade, entregava-se completa a ele, sem reservas. A sua conducta, sempre tão controlada e apropriada, já não dependia dela. O seu corpo obedecia a mandamentos antigos e atávicos, respondia à voz de uma vontade que, não reconhecendo como sua, emanava dela como o perfume de uma flor que acaba de desabrochar, incontornável, doce, pegajoso, impossível de ignorar, impossível de calar.
O tempo tinha parado no momento em que o viu e as pessoas à sua volta moviam-se como se estivesse tudo em câmara lenta, como se o tecido do tempo e do espaço se tivesse rasgado e ela tivesse ficado presa num prega, só que parecia que o resto do mundo é que tinha ficado preso. Preso a uma realidade em que só o que os olhos vêem é verdadeiro, existe. Ela sentia-se para além dos enganos em que a vista lança aqueles que dependem muito dela. Todo o seu corpo, o seu ser, era um grande olho cósmico, que só via o que não era perceptível a olho nú. Os sons à sua volta chegavam-lhe esbatidos pela distância que a prega criava, as pessoas e os carros passavam esfumaçantes à sua volta e desapareciam a poucos metros dela. Só ela e ele existiam e ela perguntava-se se tudo o resto era real.
Ele continuava o seu percurso ao longo do corpo dela e ela abria-se em montanhas e vales, caminhos e atalhos, alguns nunca antes percorridos, o que a deixava ainda mais espantada. Ela não sabia o potencial que a sua orelha tinha, nunca antes tinha sentido outra mão que não a sua tocá-la aí, outra respiração que não a da sua imaginação, das poucas vezes em que se permitiu pensar como seria. Na rotina da sua vida sexual, com os homens com quem se deitou até hoje, há um número certo de monumentos que o amor visita antes de consumar o acto, normalmente boca, mamas, costas, rabo, coxas e gruta do mel. Pés, axilas, umbigos e orelhas não fazem parte do seu roteiro comum de turista do amor, até lhe teriam causado estranheza se alguma vez tivesse sido proposto. Desta vez não só aceita tudo com a obediência embevecida de uma estudante apaixonada pelo seu mentor, dá por si querendo coisas que não sabia possíveis, não se importando se são aceitáveis ou não.
Ele continua, imparável, ela segue-o, sem reservas. A languidez do seu olhar mostra o quão incapaz seria, se tal fosse a sua intenção, de resistir ao que quer que venha. Ela quer que venha! Encosta-se a ele, a cabeça no seu peito, e ele rodeia com braços sem fim, da cabeça aos pés, e enquanto a penetra com membros que ela só pode sentir, que a fazem derreter e perder todo o controle sobre si mesma, diz-lhe ao ouvido:
"Olha para mim, o meu nome é Desejo!"

domingo, outubro 27, 2013

Prazer

Nús, de pé, perto um do outro, tão perto que consigo sentir o calor que emana do teu corpo, os pelos do teu peito quase roçam a minha cara, o teu cheiro invade o meu espaço e torna-se difícil não me agarrar a ti.
A tua mão não toca o meu cabelo, não toca o meu rosto, os meus lábios. O calor da tua mão que não toca o meu seio arrepia-me, faz-me ficar com pele de galinha. O calor da tua erecção quase toca o meu ventre e só não te toco porque não o permites, gostas de me ver expectante, quase desesperada, enquanto aguardo que te refasteles no mar do meu desejo por ti. Gostas de ver o meu longo prazer enquanto me tocas calmamente entre as pernas e eu, completamente rendida, me abro para ti, mostrando-te que sou a tua fêmea.
Sinto a tua mão subir à medida que a deixas roçar as minhas coxas. Sinto-me a arder. Não ouso abrir a boca nem aparentar grande prazer com medo que pares, como forma de me castigares pelo meu gozo fácil: faz parte do jogo e tu és jogador exímio, sabes fazer-me perder a cabeça, o pé, o chão, o tino, o norte, toda e qualquer referência. Sabes fazer-me sentir a tua presa, completamente subjugada à tua capacidade de me dares prazer.
Enquanto me rodeias, olhas-me como se fosses um lobo mau, como se me fosses comer. Ao passares pelas minhas costas um dos teus dedos segue o contorno das minhas nádegas e gemo baixinho, queria poder imprimir-me contra o teu pénis erecto, grande, forte, quente, quente, quente, mas tu não deixas, costumas dizer que sou gulosa de mais e gostas de me fazer esperar, de me veres nua, de pé, pernas afastadas, enquanto que pelas minhas coxas abaixo escorre o sinal óbvio da minha excitação. Chamas-me lesma, dizes que deixo baba e rematas o teus argumentos com os teus dedos rodeando o meu clítoris devagarinho, devagarinho, quase sem me tocarem. Com a outra mão apertas-me um mamilo, empurras-me contra a parede, de costas para ti, com o peso do teu corpo encostado a mim, o teu pénis erecto entre as minhas nádegas, os teus dentes no meu pescoço enquanto os teus dedos entram em mim, fundo, mexem-se dentro de mim, o teu polegar no meu clítoris e o teu mindinho a roçar o meu ânus, sem entrar. Não consigo evitar e empurro-me contra a tua mão, num ritmo cada vez mais constante, e tu olhas para mim, a ver o meu gozo estampado nos meus olhos fechados, a boca entreaberta enquanto gemo de prazer.
De repente tiras a tua mão de mim, afastas-te e, ao abrir os meus olhos, vejo-te com um sorriso perverso, dominador, perante o meu ar suplicante. Viras-me para ti e empurras-me de costas contra a parede, a tua mão no meu pescoço aumenta a pressão de uma forma constante, a falta de ar deixa-me mais excitada e apercebes-te facilmente disso, o ar e as minhas pernas estão impregnados do meu prazer. Limpas-me, chamas-me impaciente, a eterna gulosa. Puxas-me para ti e beijas-me, apesar de dizeres que não és grande beijador, a tua boca na minha faz-me perder a força nas pernas, sempre foi assim.
Afastas-me as pernas, beijas-me o queixo, o pescoço, os ombros. A tua boca grande agarra grandes bocados de mim enquanto me beijas, me mordes, me lambes, descendo ao fundo da minha loucura. Afastas mais ainda as minhas pernas e, de joelhos entre elas, cheiras-me como se assim conhecesses o tamanho do meu prazer, o teu nariz quase a tocar a minha humidade, o teu bafo quente, a ponta da tua língua a roçar-me fugidia. Arqueio o meu corpo e levantas os olhos, vês o meu ar de antecipação, sorris e bruscamente puxas as minhas nádegas e a tua língua  entra dentro mim, quente, dura, hirta. Tira-la para me lamberes e essa curta interrupção do teu toque causa-me angústia. Lambes-me devagar, como se estivesses a comer um gelado que se derrete no cone, com a língua toda, aberta. Puxo a tua cabeça para mim e é tão bom!
Enquanto me comes dás-me fome de ti. Peço-te para parares. A tua erecção seduz-me, hipnotiza-me. Não suporte o 69 porque não me consigo concentrar no prazer que te dou, e é isso que me dá mais prazer a mim. Deito-me ao teu lado, a cabeça no teu colo, a tua cabeça ao alcance da minha boca. Abro-a o suficiente para te deixar entrar mas evito o contacto. Quero dar-te um gostinho do teu próprio veneno mas acaba por ser uma síntese dos nossos jogos iniciais, não me vou conseguir conter - nem quero - durante muito tempo. O cheiro do teu pénis e dos teus testículos é diferente do do resto do teu corpo, mais doce, mais...
Tenho metade de ti na minha boca sem te tocar. Enrosco a minha língua à tua volta e tu estremeces com este primeiro contacto. Gemes por um momento, a tua mão na minha cabeça brinca com os meus cabelos, fazes-me uma festa que me arrepia de suor. Cerro os lábios, tomo-te inteiro, fundo, sinto-te pulsar dentro da minha boca, afasto-me lentamente e chupo a tua cabeça no fim.
Sento-me em cima de ti, os dois abraçados e o teu pénis penetra-me milímetro a milímetro, enquanto me comes com beijos. As tuas mãos tornam os sítios banais do meu corpo em recantos facilmente excitáveis, toda a minha pele é uma zona erógena, o calor da tua respiração é suficiente para me fazer suspirar. Sinto-te tão apertado dentro de mim e à medida que vais entrando vêm-me lágrimas aos olhos, de um prazer tão intenso que me derrete. Quando finalmente te tenho todo dentro de mim fico muito quieta só por um instante, a medir o teu volume, a tua matéria, calor, força, a medir-te em mim. A tua mão passa lentamente pelas minhas costas e os mexemo-nos devagar, faço círculos com o corpo para poder roçar-me na tua púbis, até que o som que produzimos nos faz rir.
Olhas-me como se agora fossemos tratar de coisas mais sérias. Agarras-me pelos quadris e conduzes-me, em cima de ti, uma das tuas mãos no meu clítoris e fazes-me perder a noção de tudo, quero esfregar-me nessa mão, quero vir-me nessa mão, no teu corpo. Penetras-me rápido e com força enquanto contemplas o meu orgasmo, o fazes prolongar-se e multiplicar-se. Deitas-me na cama, rabo levantado, comes-me sem pressa, fazendo turismo por uma série de variantes, provocando-me outros orgasmos. Deitado, atrás de mim, ouço o sussurar do teu desejo, peremptório e rouco, quero comer-te o cú. Digo que sim, mais pelo arrepio que sinto por não não haver nada de suplicante na tua voz e por te dar prazer que por acreditar nos prazeres da sodomia. O prazer não se suplica, é o que eu penso, o prazer conquista-se, negoceia-se, joga-se, tudo menos suplicar, a não ser que isso faça parte do jogo. Quem tem de suplicar prazer está sempre em desvantagem. Tenho medo, dói, respondo. Talvez por isso prefiro ser eu a controlar a penetração. A tua barba no meu pescoço, os teus dentes nos meus músculos, a tua voz na minha cabeça, sempre no mesmo tom. Relaxa, dizes, confia em mim, está tudo bem. Em segundos, e enquanto me masturbas, a dor passa de insuportável a imprescindível para um prazer louco. Um prazer tão sublime que te acompanho no teu ritmo firme e rápido e fundo, próximo do orgasmo e eu venho-me ainda mais uma vez. Logo depois ouço o teu gemido longo e sabe bem sentir-te relaxar do meu lado, os dois ofegantes, os dois sorrindo, os dois satisfeitos.

sábado, fevereiro 18, 2006